terça-feira, 19 de junho de 2012

"O Conhecimento é processual. Sendo assim, é imprescindível que contemos com a colaboração de todos que queiram ajudar, e humildade de todos que pretendam aprender". (Paulo Freire)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A EDUCAÇÃO NA ERA DAS NOVAS TECNOLOGIAS

Na era das novas tecnologias, o atual modelo educativo tem que dar conta das demandas e necessidades de uma sociedade digital. A educação não pode mais pensar que os processos educativos continuam sendo os mesmos do século XIX: que aconteciam entre quatro paredes, limitados a horários e baseados em uma relação de transmissão de conhecimento. Nessa nova era, a educação visa:  contribuir para a construção de conhecimentos que pressupõem a participação de um sujeito ativo de maneira intensa e reflexiva;  incentivar um sujeito a aprimorar sua inteligência, construir sua identidade e produzir conhecimento por meio do diálogo estabelecido com seus pares, com os professores e com a cultura, em sua própria realidade cotidiana;  contribuir com um novo papel para os professores, que, de únicos detentores do conhecimento, passam a ser mediadores do processo de aprendizagem;  compreender e estimular a atuação dos alunos como autores do conhecimento e não meros reprodutores daquilo que já foi produzido. E AS TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) COM ISSO? Ao longo dos tempos, o uso educacional de tecnologias da informação e comunicação, como o rádio e a televisão, tinha como objetivo ampliar o alcance da oralidade do professor ao atingir pessoas distantes dele. Também permitiram maior disseminação da informação a respeito do conhecimento a ser adquirido e das orientações de estudo. Entretanto, apenas com o advento das novas tecnologias, representadas pela internet e mais particularmente pela rede mundial de computadores (a web), é que houve o rompimento de alguns dos tradicionais conceitos educacionais. É por isso que o modelo educativo tem que usar e incentivar o uso das TIC de modo a dar conta das demandas e das necessidades de uma sociedade digital. Diante da configuração da educação na era das novas tecnologias, a comunidade escolar vê-se cada vez mais munida de ferramentas e recursos que, ora parecem favorecer suas práticas, ora colocam em xeque determinados modelos e formas de ensinar. Na era das novas tecnologias, o professor é solicitado cada vez mais a fazer uso dos Lieds e para isso pode contar com o auxílio do mediador entre seus alunos, os computadores e o conhecimento, orientando-os a pesquisa e a investigação, contribuindo para o desenvolvimento de juízo crítico e consciente, com liberdade de escolha e com responsabilidade individual e coletiva. Mas, por que muitos educadores têm dificuldade de fazer uso desta nova tecnologia? O IMIGRANTE E O NATIVO DIGITAL Marc Prensky, educador nova-iorquino especialista em tecnologia e educação, publicou há dez anos um famoso artigo, no qual apresenta os termos “imigrantes digitais” e “nativos digitais”. Atualmente, a maioria dos educadores são considerados imigrantes enquanto que seus alunos são considerados nativos: Imigrantes digitais - são aqueles que precisam se adaptar a esse novo mundo, mas que ainda encontram algumas dificuldades ou não possuem hábitos necessários para sobreviver a este novo mundo digital. Como os imigrantes usam as tecnologias:  mandam e-mail e logo após telefonam para perguntar se a pessoa o recebeu;  necessitam imprimir um texto digitalizado quando querem alterá-lo, para depois digitar as modificações registradas no papel;  a Internet é fonte secundária de informação;  imprimem os e-mails recebidos, para depois decidirem que ação tomar;  convidam as pessoas para ver em seu computador um site interessante em vez de mandar-lhes o seu endereço por e-mail. Nativos digitais - são aqueles que já nasceram em mundo dominado pelas novas tecnologias. Os nativos tem uma relação diferente com as TIC e encaram o mundo digital de forma natural e singular. Os nativos:  conseguem fazer várias atividades simultâneas com/no computador;  encaram o mundo "virtual" com uma extensão do mundo "real";  conseguem ler diretamente na tela do computador;  fazem acessos aleatórios e não sequenciais às diferentes páginas da web;  consideram e confiam na Internet com uma fonte segura de informações etc. A CONTRIBUIÇÃO DAS TIC PARA A EDUCAÇÃO A contribuição primeira das TIC para a educação é a própria inter-relação entre as possibilidades pedagógicas e as tecnologias da informação e comunicação no processo de ensino e de aprendizagem. E, para isso, os educadores têm que ser sujeitos ativos e críticos para saberem quando e como utilizarem as novas tecnologias. ( Como nós mediadores podemos incentivar e intensificar este uso?) A idéia é mostrar que a tecnologia é uma ferramenta facilitadora do trabalho em sala de aula. As TIC possibilitam que a sala de aula se torne um espaço de convívio/experiência de uma equipe produtora de idéias. O mediador deve ser o responsável por direcionar as atividades e orientar as ações do grupo propondo ao professor as melhores ferramentas tecnológicas disponíveis e legitimando saberes do próprio grupo. O ensinar e o aprender são intrínsecos tanto à Educação quanto às TIC, mas entenda que a Educação é a base para a existência das TIC, visto que as tecnologias e os meios de comunicação se alimentam de conteúdos produzidos em nossas escolas, universidades e, porque não, em nossos lares.
Não deixe de visitar a Feira do Livro que acontece na EMEF"Barão de Monjardim" nos dias 04,05 e 06 de junho de 2012, com vários títulos e autores.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Mais um LIEd entregue com sucesso!! Escola de Santo Afonso

Formação de Abril

Pauta • Charges sobre as TIC - Mensagem • Tecnologia pra que te quero? • Aulas no LIEd como projeto auxiliar de sala • Informações pedagógicas • Informações técnicas • Sugestões TECNOLOGIA, PARA QUE TE QUERO? MAS AFINAL, O QUE É TECNOLOGIA? O termo TECNOLOGIA envolve tanto conhecimento técnico e científico como ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Segundo o livro Tecnologias da Inteligência de Pierre Lèvy e o site Wikipédia, a palavra tecnologia vem do grego τεχνη — "técnica, arte, ofício" e λογια — "estudo“ e pode ser entendida como: As tecnologias mais antigas converteram recursos naturais em ferramentas simples como, por exemplo, o uso de pedras para produzir fogo, o que permitiu melhor aproveitamento dos alimentos e de recursos naturais que necessitam do calor para serem úteis. Sendo assim, podemos entender como sendo tecnologia produtos, equipamentos e ferramentas que utilizamos no cotidiano e que, muitas vezes, não lembramos que foram inventadas para melhorar nossas vidas. Confiram alguns exemplos tirados do livro Guia dos curiosos - invenções, de Marcelo Duarte, publicado pela Panda Books:  Ferramentas e máquinas que ajudam o homem a resolver problemas;  Técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, instrumento e processos usados para resolver problemas ou, facilitar a solução dos mesmos;  Método ou processo de construção e de trabalho;  Aplicação de recursos para a resolução de problemas. AS NOVAS TECNOLOGIAS As novas tecnologias são as ferramentas tecnológicas e métodos para resolver problemas que foram desenvolvidas gradativamente e se popularizaram a partir da década de 1970, com invenções como a internet e a evolução do computador (o primeiro foi construído em 1936). A maioria dessas novas tecnologias foram criadas para agilizar a resolução dos problemas, entre eles a dificuldade de busca, pesquisa e comunicação. São consideradas novas tecnologias:  A internet - surgiu junto com a criação do www ou web. A responsável pela invenção da World Wide Web (o www) é a Organização Europeia para a Investigação Nuclear, que lançou a rede de alcance mundial em 1980. Essas redes foram criadas para suportar correios eletrônicos e serviços de comunicação instantânea, além de possibilitar o compartilhamento e o armazenamento de arquivos.  O correio eletrônico, mais conhecido como e-mail, é mais antigo que a internet. Criado em 1973, substituiu a carta e o telegrama e dispensou o uso do telégrafo e do fax. O e-mail se tornou popular devido a facilidade em quebrar barreiras geográficas. Graças a programadores como Ray Tomllinson, hoje podemos enviar e receber mensagens a qualquer hora do dia e para qualquer parte do mundo! Segundo o Museu da História do Computador, o primeiro computador pessoal foi o Kenbak-1, lançado em 1971. A partir da popularização e do sucesso de venda dessa tecnologia, foram criados os laptops e os notebooks e, agora, as empresas que fabricam os computadores também estão migrando os recursos para dispositiveis móveis como o celular. A palavra digital deriva do latim digitus, que significa dedo. A tecnologia digital, portanto, é a utilizada através do toque. Hoje, é fácil e simples manipular e compartilhar imagens capturadas por uma máquina fotográfica digital, por exemplo. Essas inovações tecnológicas de captação e tratamento de imagens e sons revolucionaram os meios de comunicação, como o cinema, a TV e o rádio. Criado em 1947 pelo laboratório Bell, nos EUA, o celular já está na sua quarta geração, ou seja, seu sistema foi modificado e melhorado quatro vezes com o objetivo de deixar essa ferramenta tecnológica mais rápida e com mais recursos. Hoje, o celular é indispensável e não funciona apenas como telefone, mas também como despertador, relógio, agenda, tocador de música, máquina fotográfica, filmadora etc. A ERA DA INFORMAÇÃO Desde o final do século XX vivemos em um mundo com muitas transformações, a maioria delas causadas pelas novas tecnologias. Este período, tem sido denominado como era da informação iniciou-se a popularização dos computadores e da telecomunicação que causaram significativo impacto sobre o modo de viver em sociedade. E neste cenário de avanços tecnológicos, deparamo-nos com uma carga de informações cada vez maior. Para conhecer, não basta ter uma grande quantidade de informação, mas saber como tratar, analisar, armazenar e disponibilizar essas informações. Para que as informações sejam realmente úteis é necessário que elas agreguem valor e possibilitem a ampliação do conhecimento. INFORMAÇÃO X CONHECIMENTO Nos dias de hoje é muito fácil associar o fato de ter muitas informações sobre determinado assunto a realmente conhecer e dominá-lo. Informação não é conhecimento. A informação é ato de informar, de indicar ou esclarecer, dar uma notícia etc. Enquanto que, para se ter conhecimento, é necessária uma ação interativa do sujeito com o objeto. “Conhecer não consiste, com efeito, em copiar o real, mas em agir sobre ele e transformá-lo” (Piaget).

quarta-feira, 7 de março de 2012

Ser um Mediador...

Introduzir a Informática na escola, não basta ter um laboratório equipado, professores treinados e um projeto pedagógico. A experiência mostra que sem a figura do Mediador de Informática o processo “emperra”. Mas quem é esta pessoa? E por que ela é tão importante?
Peça importante no processo de aprendizagem, o mediador não deve ter apenas uma formação técnica mas é preciso que tenha um envolvimento com o processo pedagógico. Deve ser capaz de fazer uma ponte entre o potencial da ferramenta (software educativos) com os projetos a serem desenvolvidos.
O Mediador não é apenas um facilitador, mas o coordenador do processo, ele deve perceber o momento de mudar as etapas e de propiciar recurso necessários para impulsionar as engrenagens do processo ensino-aprendizagem.
O mediador de Informática dever estar atento e envolvido com o planejamento curricular de todas as disciplinas, para poder sugerir atividades pedagógicas, envolvendo a Informática. Entretanto, sem apoio da coordenação ou da direção, não terá força para executar os projetos sugeridos.
Em resumo, o mediador de Informática deve:
-ter uma visão abrangente dos conteúdos disciplinares e estar atento aos projetos pedagógicos das diversas áreas, verificando sua contribuição;
-conhecer o projeto pedagógico da escola;
-ter conhecimento de várias abordagens de aprendizagem;
-ter a visão geral do processo e estar receptivo para as devidas interferências nele;
-perceber as dificuldades e o potencial dos professores, para poder instigá-los e ajudá-los;
-mostrar para o professor que o Laboratório de Informática deve ser extensão de sua sala de aula;
-pesquisar e analisar os softwares educativos;
-ter uma visão técnica, conhecer os equipamentos e se manter informado sobre as novas atualizações.